RELATÓRIO
DA AULA DE FILOSOFIA
DATA:
06.03.2014
Aos seis dias do mês de
março 2014, na sala de número cinquenta (51) do bloco do Instituto de Ciências
Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), às 16h as
estagiárias Soraya Lima e Joyce Karoline estiveram presentes para receberem a
entrega do modelo dos 02 pôsteres para apresentação final das atividades da
turma; conforme combinado em encontros anteriores, aguardamos os alunos, porém
só compareceram os alunos Bruno Pacifico e Bruno Lomas. O primeiro trouxe um
“modelo” proposto, porém percebemos que estava fora do padrão, não
correspondendo as orientações repassadas; assim , a estagiária Joyce fez alguns
ajustes, ficando portanto o aluno Bruno Pacifico de enviar para nossos e mails
os arquivos dos pôsteres finalizados e uma figura - imagem para colocar na
blusa; ressaltamos que foi proposta do aluno a troca de imagem. Após o aluno
Bruno Lomas chegou e perguntado pelo modelo o mesmo informou que irá fazer; no
entanto informamos que o prazo máximo deveria ser até o dia 06.03, mas que
podemos aguardar até o dia 07.03 devido termos observado que há dúvida quanto às
confecções; a mestranda Hellen e também membra do Prodeca aproveitou o momento
e deu sugestões para a confecção dos pôsteres; aguardamos os demais alunos até
as 17 e 45 e como não chegaram, encerramos a aula da data em questão; dentre os
momentos de discussão sobre as atividades, as estagiárias Joyce e Soraya estão
finalizando o “livreto” conforme solicitação do Prof.Dr.Nelson Matos de Noronha.
É o registro. ------------------------------------------------------------------
Plano de Trabalho aborda pensamento da Escola de Frankfurt
Foto: Acadêmico Bruno Victor Pacífico |
“O paper/artigo terá sua elaboração de caráter qualitativo de cunho bibliográfico. Pretendo ainda fazer uma exposição seja de um filme, que retrate a Indústria Cultural e o modo como esta se aplica no cotidiano da sociedade”, conta Bruno Pacífico.
Segundo o professor Dr. Nelson Matos de Noronha, a ideia é interessante no sentido de mostrar também que a escola é organizada de maneira hierarquizada. Por isso, é necessário refletir antes de tudo, para que o ambiente do processo de formação na busca da verdade tenha sempre o diálogo como um elo para que se evite a violência em todos os sentidos.
Confira ao Vídeo
Confira ao Vídeo
No seu projeto consta ainda que será realizada uma pequena apresentação oral do paper/artigo, exposição de um filme que trate sobre algumas obras de arte sem fugir do foco que é Benjamim e Adorno. Bruno, pensa em utilizar o conhecimento de forma prática no cotidiano da sociedade, haja vista que sua motivação se dá em virtude da Indústria Cultural, presente nas diversas formas de arte. Esta é capaz de influenciar as pessoas e até mesmo modificar os hábitos. A novela, por exemplo, traz influências para a sociedade. O acadêmico pretende investigar a utilização dos textos como forma de aprendizagem filosófica nas escolas de ensino básico.
Ficou como proposta ao acadêmico realizar a exposição no período de 17 a 19 de março de 2014, local, horário e programação ainda serão definidos e posteriormente divulgados neste espaço de diálogo. Desde já, desejamos boa sorte e êxito ao trabalho do colega Bruno Victor Pacifico.
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Ensino da Filosofia e a democracia é proposta de projeto acadêmico
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Foto: acadêmico Bruno Lomas de Souza |
O “ensino da Filosofia e a democracia” foram debatidos no dia 23 de janeiro de 2014, durante a aula de Filosofia. A temática faz parte do projeto final da disciplina Prática Integrada IV, ministrada pelo professor Dr. Nelson Matos de Noronha e foi apresentada pelo acadêmico Bruno Lomas de Souza. O objetivo do Projeto é mostrar a Filosofia atribuída ao pensamento filosófico contemporâneo.
Para o acadêmico, articular o projeto ao pensador, insere o instrumento do argumento, pois o ensino de filosofia sendo obrigatório no Ensino Médio é valido para dar respostas as perguntas não só no Ensino Médio, mas também de modo geral; por ter participado do PIBIC, o aluno fará a pesquisa de caráter eminentemente bibliográfico, além das vivências que ele tem com as pessoas do Ensino Médio e superior acerca das noções de democracia; o segundo estágio do projeto seria o estudo por meio dos clássicos como Platão e Aristóteles. Nesse sentido, o aluno expõe que a argumentação é destaque para o estabelecimento ou não do pensamento filosófico.
Confira ao Vídeo
Expõe também que o tema escolhido para o trabalho-democracia- o levou a argumentar se de fato o regime a qual estamos inseridos é uma democracia, ou é apenas a liberdade de expressão; para ele a palavra remete ao conceito etimológico, que significa governo do povo: nesse sentido, enquanto liberdade será que nosso regime é democrático? Se for, é um campo apropriado para argumentos por meio da Filosofia.
Debate filosófico
Finalmente para ele, todo debate tem um pano de fundo sendo, portanto o mesmo que delimita o debate, a tese de cada um, qual se sustenta ou não, e no final das contas prevalecerão às argumentações mais próximas; o arcabouço cultural pode ser visto por meio das conversas cotidianas e das informações recebidas pela mídia, jornal impresso ou televisionado: assim, a chegada dessas informações gira em torno de uma mesma delimitação, definindo nesse caso, pelas entidades encarregadas das informações.
A partir de então a possibilidade de debate, parece imitar o que se chama democrático, no entanto, o sentido é: só o fato de pensar que vivem em ambiente democrático, traz uma situação democrática.
------------------------------------------------------------------Plano de Trabalho acadêmico discute o Ensino Médio sem Filosofia
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Foto: Graduando em Filosofia Alisson Lima |
Em sua metodologia, abordará os alunos da própria Universidade Federal do Amazonas (UFAM), futuros professores para saber como é repassada a filosofia nos cursos de Letras e História, por exemplo; depois abordará alunos novos e os que estão saindo para saber se os docentes que ministram aulas de Filosofia são de fato especializados na área.
Contudo, para ele, essas situações refletem o pensamento da sociedade sobre a disciplina. Finalmente o aluno apresentará os resultados por meio de gráficos quantitativos das respostas colhidas nas entrevistas; além da entrega de um relatório final para o departamento de filosofia, a fim de deixar os professores a par da situação atual da disciplina.
O professor Dr. Nelson Matos de Noronha, sugere que o problema do projeto do aluno deve colocado de outra maneira: “caso a tese de que os professores de outras áreas possam de fato ensinar Filosofia, quem vai ensinar a matéria das aulas destes”? Quanto ao Estatuto Jurídico da Filosofia é diferente a do Platão e do Einstein, porque a Física pode ser o objeto de um ensino regular e repetido, já a Filosofia não. Portanto, é algo a se pensar, um assunto interessante que traz várias reflexões. Boa sorte ao colega no desenvolvimento deste trabalho de pesquisa.
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Bom dia, amigos.
Aqui vão algumas sugestões de leituras de interesse para nossa disciplina.
Abraços,
Nelson
historia da filosofia - SciELO
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Ensino de filosofia - SciELO
www.scielo.org/.../scielo.../iah/?...ENSINO%20DE%20FILOSOFIAGontijo, Pedro and Valadão, Erasmo Baltazar Ensino de filosofia no ensino médio nas escolas públicas no Distrito Federal: história, práticas e sentidos em ...
O ensino da filosofia no limiar da contemporaneidade - SciELO Livros
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filosofia da educacao - SciELO
www.scielo.org/.../scielo.../iah/?...FILOSOFIA%20DA%20EDUCACAOBase de dados : article. Pesquisa : FILOSOFIA DA EDUCACAO [Todos os índices]. Referências encontradas : 25 [refinar]. Mostrando: 1 .. 10 no formato [ISO 690] ...
Kriterion: Revista de Filosofia - Home Page - SciELO
www.scielo.br/kr10/05/2013 - Publication ofFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG Print version ISSN 0100-512X Mission. To publish articles in philosophy ...
Kriterion: Revista de Filosofia - Home Page - SciELO
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100...iso...10/05/2013 - SciELO - Scientific Electronic Library Online ... Publicação deFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG versão impressa ISSN ...
Conceitos de filosofia na escola e no mundo ea formação do filósofo ...
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100...de MC Seneda - 2009 - Citado por 1 - Artigos relacionadosCited by SciELO; Access statistics; ReadCube ... Professor Adjunto do Departamento de Filosofia (FAFCS) da Universidade Federal de Uberlândia.
FILOSOFIANET: revista eletrônica de filosofia. - 05.03.11 Biblioteca ...
www.filosofianet.org/modules.php?name=News&file=print&sid...05/03/2011 - 05.03.11 Biblioteca eletrônica SciELO no topo do ranking ... A biblioteca eletrônica SciELO Brasil foi classificada em 1º lugar no ranking ...
Revista de filosofía - Home Page - SciELO Chile
www.scielo.cl/rfilosof.htmTraduzir esta página16/01/2014 - Publicación deUniversidad de Chile. Facultad de Filosofía y Humanidades versión On-line ISSN 0718-4360. Misión. Revista de Filosofía.
Estudios de Filosofía - Home Page
www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_serial&pid=0121-3628...24/08/2013 - SciELO - Scientific Electronic Library Online ... Estudios de Filosofía é o nome da revista publicada pelo Instituto de Filosofía da Universidad de ...
Pesquisas relacionadas a filosofia scielo
*******************************Olá pessoal,
Nosso bate papo de hoje inicia com a pergunta: “Filosofia: que “onda” é essa?”Na verdade, essa pergunta fez parte da aula de Filosofia no dia 16.01.14, iniciando as exposições dos projetos que os alunos irão desenvolver até o término da disciplina.
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Dr. Nelson Noronha e discentes acompanhando exposições dos projetos |
Para Cruz, o objetivo principal desse projeto consiste na necessidade de sensibilizar os alunos do Ensino Médio sobre a aplicabilidade da Filosofia. Para o alcance do objetivo, nosso colega buscará respostas por meio de biografias de autores que traçam essa caminhada nas abordagens filosóficas. Finalmente, Daniel expôs que passar o Ensino Médio estudando a disciplina demonstra que há uma “quebra” no ensino, pois o aluno desde o 1º ano necessita saber qual é o objeto, papel da filosofia, ou seja, contextualizá-la em suas vidas.
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Foto: Colega Daniel expondo como desenvolverá o projeto
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Articulado com a tecnologia, nosso colega disse que utilizará as redes sociais como ferramenta para o desenvolvimento do projeto.Quem iniciou a exposição foi o aluno Daniel da Silva Cruz, por meio dessa pergunta, que deu origem ao seu projeto: Daniel Cruz relatou experiência que teve com alguns alunos do Ensino Médio, por meio da pergunta básica: ”Do que trata a filosofia”?; Nesse sentido, as respostas dadas por alguns alunos de escolas do Ensino Médio levaram nosso colega a pensar sobre a importância da Filosofia; na verdade, Daniel disse que a maioria dos alunos responderam que a Filosofia é uma “onda” gerando portanto o titulo do seu projeto, “Filosofia: que “onda” é essa?” a ser desenvolvido até o termino da disciplina.
Boa sorte Daniel! Esperamos ansiosos pela apresentação final do seu projeto em nossas aulas!
2ª Exposição
No segundo momento da aula tivemos também a participação do colega Hudson Benevides: ele abordará a importância da Filosofia entregando como produto final de seu o projeto um artigo. Hudson expôs que:“o artigo abordará os “argumentos “ que se tem para o estudo da filosofia no ensino: o que se tem, o que foi dito ,tudo que já foi feito, escrito e pensado para justificar seu ensino, importância e portanto demonstrar os pontos que se distorcem: uns consoantes, outros não".
Finalmente a ideia do artigo é encontrar um ou uns argumentos que justifiquem a existência da Filosofia, por exemplo, nas escolas, na formação dos alunos, haja vista que a obrigatoriedade do Ensino da Filosofia no Ensino Médio deve ser alvo de discussões, inclusive trazendo para esse debate as competências e habilidades específicas propostas nos documentos curriculares oficias para o ensino de Filosofia.
Boa sorte Hudson! Esperamos ansiosos pela apresentação final do seu projeto em nossas aulas!
Postado por Soraya Lima e Joyce Karoline Pontes- mestrandas do Programa Sociedade e Cultura na Amazônia-PPGSCA-UFAM; São educadoras e estágiarias da disciplina: Prática Integrada IV, ministrada pelo prof. Dr. Nelson Matos de Noronha-UFAM.
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Bom Dia!
Na postagem de hoje, registro um pouco da conversa que tive com os dois alunos de graduação e as duas mestrandas/estagiárias que estiveram presentes na aula de Prática Integrada IV, do curso de licenciatura em Filosofia, no dia de ontem, 19 de dezembro de 2013.
Começamos pela abordagem dos objetivos da disciplina. Os quais concernem ao desenvolvimento de habilidades da prática docente, sobretudo, a que diz respeito ao ensino de filosofia para estudantes do ensino médio, onde recentemente essa disciplina tornou-se obrigatória.
Ao longo da conversa, tivemos a impressão de que há pouco interesse dos estudantes de filosofia pelo .exercício da profissão de Professor. Essa sensação se reforça pelo constatação de que cada vez mais diminui o número de estudantes concluíntes do curso e da baixa frequência deles nas aulas.
Não sou indiferente às críticas que certamente farão a esse argumento, pelas quais se retorquirá que esses fenômenos devem-se, em grande parte, à falta de habilidade do professor da disciplina para reter o interesse e atenção dos estudantes.
Gostaria muito de poder responder a uma tal objeção, desde que me dessem a oportunidade de faze-lo, comparecendo às aulas e expressando clara e objetivamente as inconsistências de meu desempenho.
Enquanto isso não for feito, levanto a hipótese de que existem outros fatores mais graves que contribuem para a manutenção dessa inércia. E os que mais me parecem tangíveis são a desvalorização social e econômica desse ofício, a pressão para desqualificar o ensino público, laico e humanista e para substitui-lo por um ensino técnico, profissionalizante orientado por valores religiosos ou ideológicos.
Outro fator que me parece relevante é certo preconceito contra a ideia de que aquele que se ocupa da filosofia, no Brasil, não é um profissional, nem um técnico, mas um livre pensador. Trata-se de um preconceito muito prejudicial à consolidação de um curso de formação de professores dessa disciplina. Nele estão embutidos alguns mitos. Em primeiro lugar, o mito de que o exercício da filosofia requer somente a decisão de pensar. De fato, este é um requisito sem o qual não se poderá fazer a experiência da reflexão filosófica. Mas a o exercício sistemática da dúvida, a elaboração de conceitos, a análise crítica, a interpretação de textos, a análise de discursos bem como a especulação acerca das relações entre o real e o racional exigem a aquisição de competências mediante exercícios escolares, comparecimentos às aulas, participação na elaboração de monografias, coletas de dados, pesquisa bibliográfica. Exigem também a disciplina espiritual necessária para afastar-se de preconceitos e para enfrentar a contemplação da verdade, pois essa se trata de uma das tarefas mais desafiadoras de quem se propõe a examinar a fundamentação das certezas, no campo da ciência, no da ética, no da religião, no da arte, na política etc.
Outro preconceito é o de que cabe ao professor de filosofia tão somente transmitir aos seus alunos o conteúdo previsto nas diretrizes curriculares. No mesmo sentido, isso é indispensável. Mas, devemos lembrar que nenhuma estudante se interessará pela filosofia tão somente por ser obrigado a estudar para se preparar para fazer provas e trabalhos a fim de obter as notas requeridas para ser aprovado na disciplina. Ao lado do conteúdo, que constitui um legado inestimável da cultura universal, a razão de ser da presença dessa disciplina nos currículos do ensino médio é favorecer o cultivo e o desenvolvimento da capacidade crítica, do discernimento e do gosto pelo uso da palavra nas diversas esferas da vida pública e da cultura entre os estudantes. O desenvolvimento dessas competências exigem, de fato, a franqueza, isto é, a instalação de estudantes e professores em uma ambiente de livre pensar, da relações entre adultos, como também de amizade e afeto. Mas, além disso, elas requerem a apropriação de técnicas, como o do manejo da palavra falada e escrita, o da dúvida sistemática, o da análise genética, o da análise estrutural, o da analogia, o da exposição, o da argumentação e o de outras que envolvem o uso de novas tecnologias do ensino e da comunicação. Nesse tópico, não podemos esquecer do essencial, que é a associação do estudo da filosofia às inquietações pessoais os estudantes, sua curiosidade e sua irreverência em relação aos padrões estabelecidos da cultura. Alguém já disse que ninguém ensina ninguém, pois a aprendizagem se dá por um esforço e um decisão de cada um. Contudo, me parece também que os autodidatas representação uma parcela excepcional no conjunto dos profissionais que tiveram êxito em suas carreiras e que, em sua maioria, tais mestres somente puderam se destacar mediante o exercício do diálogo, ou seja, na prática da sociabilidade e na construção de relações de amizade.
Por fim, o livre pensador constitui um ideal, na direção de quem caminhamos tão somente com ajuda de uma prática pedagógica, isto é, uma prática mediada pelas ferramentas facilitadoras da aprendizagem, aquelas cuja aquisição exigem a execução de atividades disciplinares e técnicas.
Gostaria de associar essa discussão ao ensino público, pois a difamação do Estado como agende eficaz na disseminação da cultura constitui uma ação política sem descontinuidade e que tem contribuído muito para a desqualificação das universidades e das escolas públicas.
Mas essa conversa não para aqui.
Vamos continuá-la nos próximos dias.
Postado por Nelson Matos de Noronha
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Obrigatoriedade da Filosofia no Ensino Médio
Nesta semana trazemos a você leitor, uma breve explanação sobre a terceira aula realizada no dia 21 de novembro de 2013, na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) da disciplina Prática Integrada IV, ministrada pelo prof.Dr. Nelson de Matos Noronha. A aula teve como enfoque a obrigatoriedade da Filosofia no Ensino Médio. Abaixo segue a opinião de alunos e mestrandos sobre a temática.
1. Soraia: O aluno deve sair da escola preparado para o mercado de trabalho e a cidadania.
2. Soraia: Acesso à educação tecnológica.
3. Soraia: Bases legais – Cidadania, conhecimento, formação da sociedade, contexto e interdisciplinaridade.
4. Soraia: Autonomia, cidadania, conhecimento, desenvolvimento da consciência cívica e social.
5. Josué: Legado da consciência cívica e social. Progresso social. Crítica. Marxismo.
6. Bruno: Ciências e Tecnologia (disciplinares). Conjunto de normas para a construção do conhecimento. Ciências normais. Artes ou ofícios para produzir aquilo que é o seu fim. Objetivo da obrigatoriedade. Plano do governo. Papel ou função da filosofia. A filosofia é uma tecnologia. A Filosofia perderá a sua essência. Uma atitude para colocar em pauta posições preestabelecidas em confronto com outras (certas ou corretas). O governo deveria colocar o essencial em vista de encontrar a verdade. Para que elas sejam investigadas.
7. Alisson: A filosofia (seu papel no ensino médio).Como um conhecimento para possibilitar uma consciência crítica. Contra os dogmas. Capacitar o aluno a olhar criticamente os diversos saberes (formais e não formais).
8. Hudson: Pergunta: quem pleiteia essa obrigatoriedade? A classe elitista que a reivindica. Qual a justificativa. Parece que a filosofia estava ali em vista da erudição. Democratização da educação. A Filosofia acessível a todos. Erudição ou massificação? Disciplina de absorção (português, física, etc). Não se discute os fundamentos. Têm algo de prático. A Filosofia deve ser transformada em disciplina de absorção? Mudar a cara da filosofia dentro de ensino: que ela promova a reflexão em torno de questões comuns. Em que medida a proposta de obrigatoriedade é eficaz? Exercício de raciocínio ou absorção de conteúdos?
9. Victor: A filosofia como erudição? – “Ele sabe de tudo por ter lido toda a história da filosofia?” - Não consegue refletir sobre questões importantes a partir das respostas dadas pelos filósofos. Será que um aluno do ensino médio vai saber responder sobre os problemas da filosofia? - “Ele será capaz de problematizar questões filosóficas?” - A quantidade de leituras não garante a aprendizagem da filosofia. Problematizar a realidade, as questões de estéticas.... O problema social da novela, por exemplo. Falar, demonstrar, não são as mesmas ações. Dizer uma coisa nova ou repetir o que já disseram na história da filosofia. Reconfigurar com o momento que estamos vivendo. O caminho da filosofia. Bons professores. Muitos alunos não fazem na filosofia o curso que desejam.
10. Daniel: A obrigatoriedade é o primeiro passo – o mais importante. Abre para quem não pode ter contato com a filosofia o acesso para esse curso. Uma boa aula de filosofia pode influenciar mais na redação do que no exercício da filosofia. O que a filosofia propõe é a crítica, estudar a própria realidade contemporânea.
11. Samantha: o primeiro passo - tornar obrigatório o ensino de filosofia, garantir o seu ingresso no ensino. Objetivo: crítica da realidade. No ensino médio, a filosofia não vai dar aos alunos incentivo (para a crítica). O que é valorizado é o ensino “útil”. Não devemos perder o foco da filosofia. Ela abrange muitos aspectos, é o que devemos mostrar aos alunos. Ele vai perceber que os conteúdos do currículo vêm de algum lugar e que ele pode questioná-los. Eles estão acostumados a receber o conhecimento sem pensar. Não podemos ignorar os aspectos psicológicos dos alunos. Seu estado de desenvolvimento favorece seu interesse pela filosofia. Eles não sabem por onde começar. A Filosofia faz com que o aluno se identifique com ela e o professor parece ter um papel que é o de mostrar o caminho para fazer os questionamentos para o progresso do conhecimento. Se isso não se dá nas áreas das ciências, a filosofia vem para abrir essa concepção de educação. A concepção do ser humano como ser humano.
Falas dos graduandos e mestrandos transcritas pelo professor Dr. Nelson Matos de Noronha.
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Falas dos graduandos e mestrandos transcritas pelo professor Dr. Nelson Matos de Noronha.
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Domínio da disciplina Filosofia é essencial em sala de aula
Trazemos a você leitor, uma breve explanação sobre a segunda aula do dia 14 de novembro de 2013 realizada na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) da disciplina Prática Integrada IV, ministrada pelo prof.Dr. Nelson de Matos Noronha. A aula teve como enfoque a Filosofia e as variadas questões acerca do seu ensino no Brasil.
Dentre os vários períodos da história do Brasil,embora o período da Ditadura Militar no País tenha sido cerceado, a Filosofia se fez presente, uma vez que a formação dos militares era feita a partir do pensamento positivista.Assim, pós esse período e com o decorrer da contemporaneidade, pode-se dizer que o pensamento filosófico ainda possui grande importância, principalmente nas instituições de ensino,dentre elas, o papel desenvolvido nas faculdades. Nesse sentido, a Filosofia requer uma análise de texto minuciosa e o docente pode aliar essa leitura ao cotidiano dos alunos.Por tudo isso, uma bagagem cultural é necessária para responder questões que o inquietam.
Domínio do ensino da Filosofia
Nossa aula aborda desta vez, como se encontra o ensino da Filosofia: Mesmo sabendo da influência que a filosofia teve e tem ao longo da história e na cultura de um povo, ao adentramos nesse tema e quando o articulamos ao ensino e aprendizagem nas escolas, concluímos que no Brasil a carência de professores com essa formação filosófica ainda é considerável.
Por muito tempo, principalmente nas escolas públicas essa carência se concretizou no ensino,posto que embora a obrigatoriedade de ensino nessa área de conhecimento seja estabelecida legalmente, os professores que a ministravam não tinha formação especifica na área, o que de certa modo não contribuiu para que a filosofia imprimisse seu lugar enquanto ciência importante para o processo de ensino e aprendizagem; sobre essa questão, apontamos que a Secretaria Estadual de Edução –SEDUC-AM, efetivou a HTP dos professores que dentre outras orientações, estabeleceu que os professores ministrem suas aulas de acordo com sua formação especifica, o que sobremaneira é importante para melhorar e avançar na qualidade da aprendizagem.
Portanto, até mesmo com o advento da tecnologia, a filosofia se faz presente através das mídias sociais, por possibilitar que esses ambientes de interação tragam reflexão e o debate, afinal de contas as questões da atualidade demonstram que há sim a marca de debates filosóficos: meio ambiente, violência, caos urbanos, questões que envolvem gêneros, diversidades, tudo perpassando pelas relações humanas em sociedade, e em especifico nas escolas, que a nosso ver deve ser o ponto central de nossos debates, haja vista que diante os problemas anteriormente citados,eles permeiam esses ambientes.
Ainda sobre a educação tecnológica,atualmente muitos professores de Filosofia tem buscado a utilização da tecnologia para o ensino da disciplina;mesmo sabedores dos limites e das dificuldades tanto no manuseio das ferramentas tecnológicas e também da utilização da internet por meio das mídias sociais,é importante que nós professores compreendamos que é preciso inovar o ensino e aprendizagem:
seja levando os alunos para assistir a um filme filosófico, ir à uma praça e promover debates sobre determinado tema; só assim e mediante a essa gama dessas outras possibilidades, certamente enseja que um dos requisitos para sermos reconhecidamente bons professores ainda é permeado poo aquela velha e boa máxima:
conhecer e ter o domínio da disciplina, gostar do que faz,estar atento ao que se passa ao nosso redor, porque afinal de contas, vivemos em uma sociedade com várias formas de pensar!
Caros, abaixo nossas sugestões de leitura para que vocês possam aprofundar mais nossa aula:
ARANTES, Paulo; MUCHAUIL, SalmaT. A ett All. Filosofia e seu Ensino (Orgs); Petrópolis: Vozes: São Paulo: EDUC,1995.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Como Ler um Texto de Filosofia. São Paulo: PAULUS, 2008.
Postado por Soraya Lima e Joyce Karoline Pontes- mestrandas do Programa Sociedade e Cultura na Amazônia-PPGSCA-UFAM; São educadoras e estágiarias da disciplina: Prática Integrada IV, ministrada pelo prof. Dr. Nelson Matos de Noronha-UFAM.
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Vertentes da Filosofia no Brasil
Trazemos a você leitor, uma breve explanação sobre a primeira aula do dia 07 de novembro de 2013 realizada na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) da disciplina Prática Integrada IV. O professor Dr. Nelson Matos de Noronha iniciou sua aula,explicando que a Filosofia surgiu no Brasil para a formação de padres e como disciplina do curso de Direito na década de 30, onde era usada como ação de debates dos juristas.
Continuando nessa linha histórica do tempo,posteriormente a Europa veio combater essas duas vertentes, cujo objetivo era transformar a Filosofia em profissão. e conseguiu. Com a criação da Universidade de São Paulo (USP) a Filosofia se torna mais atuante, porém é vista como ofício, porque sua leitura é diferenciada das demais, haja vista que a habilidade é a palavra chave para o entendimento.
Inserido nos anos 60,o Princípio da Flexibilidade* pontua que o professor e o curso de Filosofia precisam ter uma garantia de conteúdo mínimo, mas de acordo com o professor Dr. Nelson, é preciso também que a escola bem como o professor de filosofia tenham liberdade para não tornar esse curso religioso ou político. Reafirmamos que mesmo inserido nos anos 60,essa ideia está presente até hoje no Brasil por meio a Teoria do Social Desenvolvimentista que impulsionou a modernização do Estado.
Caros, que tal aprofundarmos mais sobre o conteúdo de hoje?
Vamos buscá-los em nossas sugestões de leituras abaixo:
ARANTES, Paulo; MUCHAUIL, SalmaT. A ett All. Filosofia e seu Ensino (Orgs); Petrópolis: Vozes: São Paulo: EDUC,1995.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Como Ler um Texto de Filosofia. São Paulo: PAULUS, 2008.
Postado por Soraya Lima e Joyce Karoline Pontes- mestrandas do Programa Sociedade e Cultura na Amazônia-PPGSCA-UFAM; São educadoras e estágiarias da disciplina: Prática Integrada IV, ministrada pelo prof. Dr. Nelson Matos de Noronha-UFAM.
Um comentário:
Os registros feitos pelas mestrandas Soraya e Joyce constituem relevante serviço em prol do desenvolvimento de nossas atividades em sala de aula. Eles permitem que os debates, os comentários e a comunicação tenham continuidade ao longo do semestre.
Agradecemos aos alunos que expressarem suas manifestações, críticas, sugestões de leitura e contribuições para a enriquecimento de nosso trabalho.
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